quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Beira de estrada


Sempre gostei de cenas de beira de estrada. Esta pequena "mancha" foi feita a partir de uma foto tirada a caminho de Campos do Jordão antes da subida da serra. O suinã florido estava lá dando diversidade e equilíbrio à cena. O.s.t 20x30 cm

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Rodin


A exposição "Rodin:do atelier ao museu" reúne acervo fotográfico do escultor pela primeira vez no Brasil e acontece no Masp até 13/12. Estive visitando a mostra no último final de semana e fiz este rápido esboço com caneta esferográfica a partir de uma das obras expostas.
Vale a pena a visita!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Praia do Portinho


Continuando a série de pinturas e estudos sobre Ilhabela, este óleo ( 24x35 cm) foi feito a partir de foto de uma das praias mais aconchegantes e pitorescas localizada no sul da ilha. Este e outros originais poderão ser vistos no atelier Altamira, que fica bem no centrinho de Ilhabela.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Baleeira


As baleeiras ( barcos grandes de pesca) são muito comuns no canal de São Sebastião. Esta é uma manchinha da série especial para o atelier Altamira em Ilhabela.
O.S.T. 18x24 cm.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Homenagem


Hoje morreu um grande nome da pintura brasileira.Glycério Carnelosso faleceu aos 87 anos em São Paulo. Aprendi a admirar sua pintura nestes últimos dois anos e presto uma homenagem ao grande mestre das tintas. Este é um pequeno retrato que fiz a partir de uma foto que tirei em seu atelier. Esteja com Deus meu amigo!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Gigante do canal


Uma das imagens mais impressionantes para quem faz a travessia de balsa para Ilhabela é dos petroleiros que sempre estão por ali. Esta "manchinha" fiz á partir de uma fotografia realizada durante uma das travessias. O.s.t 16x22 cm

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Festival de caricaturas em Ilhabela


Para quem gosta de arte, esta será uma oportunidade de ver reunidos os maiores nomes da pintura e da caricatura juntos. O encontro acontecerá no festival de arte, vinho e gastronomia, em Ilhabela nos dias 4,5,6 e 7 de setembro.
Local: Atelier Altamira- Rua da Padroeira 12- Ilhabela- Centro

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Campos ao ar livre


Desenhar e pintar ao ar livre implica muito mais do que a prática de uma técnica ou o estudo dos fundamentos da arte. Nesta situação aprendo a ver corretamente as cores das sombras, o ar que separa os planos, a tridimensionalidade dos elementos,informações essenciais à obtenção de efeitos convincentes que constituem uma obra profissional. Estas manchas foram realizadas em diferentes horas do dia e foram o ponto de partida para o resultado final de minha última exposição, realizada em Campos do Jordão no mês passado.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Flip 2009


Estive este ano em Paraty durante a Flip junto com alguns amigos artistas para pintarmos ao ar livre. Foi uma ótima oportunidade para estudar e praticar a pintura. Participaram da aventura Cárcamo, Daldoce, Zuri e Willian. Esta manchinha fiz próximo ao canal num dos poucos momentos de sol da semana de literatura.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Facilidade de Pintar

FACILIDADE DE PINTAR
De Henri Matisse para Henry Clifford
Vence, 14 de fevereiro de 1948

Espero que minha exposição seja digna de todo o trabalho que lhe está dando e que me comove profundamente. Tendo em vista, porém, a grande repercussão que pode ter, e vendo quantos preparativos estão sendo feitos para ela, pergunto-me se o seu âmbito não terá uma influência mais ou menos infeliz sobre os jovens pintores. Como interpretarão eles a impressão de aparente facilidade que lhes produzirá uma visão geral e rápida e até mesmo superficial, de minhas pinturas e desenhos?
Sempre tentei ocultar os meus esforços, sempre desejei que minhas obras tivessem a leveza e a alegria da primavera, que nunca nos permite suspeitar o trabalho que custou. Por isso, receio que os jovens, vendo em minha obra apenas uma facilidade aparente e negligência no desenho, se sirvam disso como desculpa para evitar certos esforços que me parecem necessários.
As poucas exposições que tive a oportunidade de ver durante estes últimos anos levam-me a temer que os jovens pintores estejam evitando a lenta e penosa preparação necessária à educação de qualquer pintor contemporâneo que pretenda construir apenas pela cor.
Esse trabalho lento e penoso é indispensável. Na verdade, se os jardins não fossem cavados no momento adequado, em breve não serviriam para nada. Não precisamos primeiro limpar o terreno para em seguida cultivá-lo a cada estação do ano? Se o artista não soube preparar o seu período de floração, mediante um trabalho que apresenta pouca semelhança com o resultado final, breve é o futuro que tem à sua frente: quando um artista “venceu” já não sente a necessidade de voltar à terra de tempos, começa a andar à volta, repetindo-se, até que sua curiosidade se extingue nessa repetição. O artista precisa possuir a natureza. Deve identificar-se com o seu ritmo, por meio de esforços que preparem o domínio que mais tarde lhe permitirá expressar-se na sua própria linguagem. O futuro pintor deve saber que é útil para seu desenvolvimento — desenho, ou mesmo escultura —, tudo o que o levará a identificar-se com a Natureza, entrando nas coisas — é a isso que chamo Natureza — que lhe provocam sentimentos. Considero essencial o estudo por meio do desenho. Se o desenho pertence ao Espírito e a cor aos Sentidos, é preciso desenhar primeiro, cultivar o espírito a ser capaz de conduzir a cor pelos caminhos espirituais. É isso que quero dizer bem alto, quando vejo o trabalho de jovens para quem a pintura já não é uma aventura e cujo único objetivo é a exposição individual que os ponha no caminho da fama. Só depois de anos de preparo deve o artista jovem tocar na cor — isto é, não como uma descrição, mas sim como meio de expressão. Só então pode ele esperar que todas as imagens, ou mesmo todos os símbolos que usar sejam o reflexo de seu amor pelas coisas, um reflexo em que ele pode confiar, caso tenha realizado sua educação com pureza e sem mentir para si mesmo. Então ele empregará a cor com discernimento. Irá colocá-la de acordo com um projeto natural, não formulado e totalmente disfarçado, que nascerá diretamente de seus sentimentos: foi isso que permitiu a Toulouse-Lautrec, no fim de sua vida, exclamar: “Finalmente, já não sei mais desenhar”. O pintor que está apenas começando acha que pinta com o coração. Só este último está certo, porque seu treinamento e disciplina lhe permitem ceder a impulsos que ele pode, pelo menos em parte, disfarçar. Não tenho a pretensão de ensinar: quero apenas que minha exposição não provoque interpretações falhas naqueles que ainda precisam abrir o seu caminho. Gostaria que as pessoas soubessem que não podem abordar a cor como se entrassem por uma porta, que é necessário passar por um rigoroso preparo para ser digno dela. Mas, antes de tudo, é evidente que devemos ter um dom da cor, como o cantor deve ter voz. Sem esse dom, não podemos chegar a lugar nenhum, e nem todos podem dizer como Corregio: “Anch’io son pittore”. O colorista faz sentir sua presença até mesmo num simples desenho a carvão.
Meu caro Sr. Clifford, chego ao fim de minha carta. Comecei-a para dizer-lhe que compreendo o trabalho que está tendo comigo no momento. E vejo que, obedecendo a uma necessidade íntima, fiz desta carta uma expressão do que sinto sobre o desenho, a cor e a importância da disciplina na educação de um artista. Se acha que todas essas minhas reflexões podem ser úteis a alguém, faça com esta carta o que lhe parecer melhor...
Henri Matisse

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vendedor de Castanhas


Durante uma pausa no trabalho, o velho vendedor mata a fome com as próprias castanhas, num pequeno vilarejo no norte de Portugal. o.s.t 20x30 cm 2008

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Campos de Cima ( óleo )


Normalmente se cortuma fazer um estudo em aquarela antes do trabalho a óleo. Neste caso o óleo veio primeiro, depois resolvi explorar a mesma relação de cores em aquarela. 30x40 cm

Campos de Cima da Serra


Minha relação com a vida simples do campo, especialmente do Rio Grande do Sul vem de muitos anos e está presente em minhas obras e estudos como este que fiz em aquarela. 18x24cm

segunda-feira, 23 de março de 2009

Brincadeira de verão


Fiz esta obra a partir de estudos ao ar livre e de registros fotográficos depois de um verão em Santa Catarina.

Óleo s/ tela 30x40 cm.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Alla Schmid"


Gosto de estudar as pinturas de Richard Schmid, um dos grandes artistas americanos da atualidade. Este fiz em óleo sobre cartão, 20x25cm.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ibira


Não precisei ir longe para buscar um motivo e executar esse agradável estudo de fim de tarde em pleno Parque do Ibirapuera. 20x30cm

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Primavera


Entrada lateral da Igreja da Lagoa, em Florianópolis.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Capão da Canoa


Fiz este pequeno óleo à partir de uma foto enviada pelo meu amigo Dr. Uli, de Gramado.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Canto de praia


Canto de praia em Ponta das Canas, Florianópolis.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Estudos de verão




Os dias de férias em Floripa resultaram nestes rápidos esboços em grafite.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Cunha



Este estudo foi realizado ao vivo numa tarde fria de inverno em Cunha, SP.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O velho e os pombos


"Este trabalho é oriundo de uma fotografia que me foi ofertada por um grande amigo e destacado pintor paisagista, crioulo das pampas gaúchas, parceiro incansável de tantas andanças campesinas e boas degustações etílicas. Gremista de coração e defensor das tradições gauchescas (cavalo, cusco, china e chamamé). Seu nome de guerra: Capitan Lisandro França. A ele, meu saudoso abraço pelas tantas contribuições e amizade incomensurável."O velho e os pombos 20x30cm 2008.

domingo, 11 de janeiro de 2009


Close do óleo "o velho e os pombos.