terça-feira, 22 de setembro de 2009

Homenagem


Hoje morreu um grande nome da pintura brasileira.Glycério Carnelosso faleceu aos 87 anos em São Paulo. Aprendi a admirar sua pintura nestes últimos dois anos e presto uma homenagem ao grande mestre das tintas. Este é um pequeno retrato que fiz a partir de uma foto que tirei em seu atelier. Esteja com Deus meu amigo!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Gigante do canal


Uma das imagens mais impressionantes para quem faz a travessia de balsa para Ilhabela é dos petroleiros que sempre estão por ali. Esta "manchinha" fiz á partir de uma fotografia realizada durante uma das travessias. O.s.t 16x22 cm

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Festival de caricaturas em Ilhabela


Para quem gosta de arte, esta será uma oportunidade de ver reunidos os maiores nomes da pintura e da caricatura juntos. O encontro acontecerá no festival de arte, vinho e gastronomia, em Ilhabela nos dias 4,5,6 e 7 de setembro.
Local: Atelier Altamira- Rua da Padroeira 12- Ilhabela- Centro

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Campos ao ar livre


Desenhar e pintar ao ar livre implica muito mais do que a prática de uma técnica ou o estudo dos fundamentos da arte. Nesta situação aprendo a ver corretamente as cores das sombras, o ar que separa os planos, a tridimensionalidade dos elementos,informações essenciais à obtenção de efeitos convincentes que constituem uma obra profissional. Estas manchas foram realizadas em diferentes horas do dia e foram o ponto de partida para o resultado final de minha última exposição, realizada em Campos do Jordão no mês passado.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Flip 2009


Estive este ano em Paraty durante a Flip junto com alguns amigos artistas para pintarmos ao ar livre. Foi uma ótima oportunidade para estudar e praticar a pintura. Participaram da aventura Cárcamo, Daldoce, Zuri e Willian. Esta manchinha fiz próximo ao canal num dos poucos momentos de sol da semana de literatura.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Facilidade de Pintar

FACILIDADE DE PINTAR
De Henri Matisse para Henry Clifford
Vence, 14 de fevereiro de 1948

Espero que minha exposição seja digna de todo o trabalho que lhe está dando e que me comove profundamente. Tendo em vista, porém, a grande repercussão que pode ter, e vendo quantos preparativos estão sendo feitos para ela, pergunto-me se o seu âmbito não terá uma influência mais ou menos infeliz sobre os jovens pintores. Como interpretarão eles a impressão de aparente facilidade que lhes produzirá uma visão geral e rápida e até mesmo superficial, de minhas pinturas e desenhos?
Sempre tentei ocultar os meus esforços, sempre desejei que minhas obras tivessem a leveza e a alegria da primavera, que nunca nos permite suspeitar o trabalho que custou. Por isso, receio que os jovens, vendo em minha obra apenas uma facilidade aparente e negligência no desenho, se sirvam disso como desculpa para evitar certos esforços que me parecem necessários.
As poucas exposições que tive a oportunidade de ver durante estes últimos anos levam-me a temer que os jovens pintores estejam evitando a lenta e penosa preparação necessária à educação de qualquer pintor contemporâneo que pretenda construir apenas pela cor.
Esse trabalho lento e penoso é indispensável. Na verdade, se os jardins não fossem cavados no momento adequado, em breve não serviriam para nada. Não precisamos primeiro limpar o terreno para em seguida cultivá-lo a cada estação do ano? Se o artista não soube preparar o seu período de floração, mediante um trabalho que apresenta pouca semelhança com o resultado final, breve é o futuro que tem à sua frente: quando um artista “venceu” já não sente a necessidade de voltar à terra de tempos, começa a andar à volta, repetindo-se, até que sua curiosidade se extingue nessa repetição. O artista precisa possuir a natureza. Deve identificar-se com o seu ritmo, por meio de esforços que preparem o domínio que mais tarde lhe permitirá expressar-se na sua própria linguagem. O futuro pintor deve saber que é útil para seu desenvolvimento — desenho, ou mesmo escultura —, tudo o que o levará a identificar-se com a Natureza, entrando nas coisas — é a isso que chamo Natureza — que lhe provocam sentimentos. Considero essencial o estudo por meio do desenho. Se o desenho pertence ao Espírito e a cor aos Sentidos, é preciso desenhar primeiro, cultivar o espírito a ser capaz de conduzir a cor pelos caminhos espirituais. É isso que quero dizer bem alto, quando vejo o trabalho de jovens para quem a pintura já não é uma aventura e cujo único objetivo é a exposição individual que os ponha no caminho da fama. Só depois de anos de preparo deve o artista jovem tocar na cor — isto é, não como uma descrição, mas sim como meio de expressão. Só então pode ele esperar que todas as imagens, ou mesmo todos os símbolos que usar sejam o reflexo de seu amor pelas coisas, um reflexo em que ele pode confiar, caso tenha realizado sua educação com pureza e sem mentir para si mesmo. Então ele empregará a cor com discernimento. Irá colocá-la de acordo com um projeto natural, não formulado e totalmente disfarçado, que nascerá diretamente de seus sentimentos: foi isso que permitiu a Toulouse-Lautrec, no fim de sua vida, exclamar: “Finalmente, já não sei mais desenhar”. O pintor que está apenas começando acha que pinta com o coração. Só este último está certo, porque seu treinamento e disciplina lhe permitem ceder a impulsos que ele pode, pelo menos em parte, disfarçar. Não tenho a pretensão de ensinar: quero apenas que minha exposição não provoque interpretações falhas naqueles que ainda precisam abrir o seu caminho. Gostaria que as pessoas soubessem que não podem abordar a cor como se entrassem por uma porta, que é necessário passar por um rigoroso preparo para ser digno dela. Mas, antes de tudo, é evidente que devemos ter um dom da cor, como o cantor deve ter voz. Sem esse dom, não podemos chegar a lugar nenhum, e nem todos podem dizer como Corregio: “Anch’io son pittore”. O colorista faz sentir sua presença até mesmo num simples desenho a carvão.
Meu caro Sr. Clifford, chego ao fim de minha carta. Comecei-a para dizer-lhe que compreendo o trabalho que está tendo comigo no momento. E vejo que, obedecendo a uma necessidade íntima, fiz desta carta uma expressão do que sinto sobre o desenho, a cor e a importância da disciplina na educação de um artista. Se acha que todas essas minhas reflexões podem ser úteis a alguém, faça com esta carta o que lhe parecer melhor...
Henri Matisse

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vendedor de Castanhas


Durante uma pausa no trabalho, o velho vendedor mata a fome com as próprias castanhas, num pequeno vilarejo no norte de Portugal. o.s.t 20x30 cm 2008

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Campos de Cima ( óleo )


Normalmente se cortuma fazer um estudo em aquarela antes do trabalho a óleo. Neste caso o óleo veio primeiro, depois resolvi explorar a mesma relação de cores em aquarela. 30x40 cm

Campos de Cima da Serra


Minha relação com a vida simples do campo, especialmente do Rio Grande do Sul vem de muitos anos e está presente em minhas obras e estudos como este que fiz em aquarela. 18x24cm

segunda-feira, 23 de março de 2009

Brincadeira de verão


Fiz esta obra a partir de estudos ao ar livre e de registros fotográficos depois de um verão em Santa Catarina.

Óleo s/ tela 30x40 cm.